Os novos casos de coronavírus na Alemanha atingiram seu ponto máximo em quase três meses devido à disseminação da variante delta, mais contagiosa, segundo a <i>Associated Press</i>. O Instituto Robert Koch, responsável pelo monitoramento das doenças no país, informou neste sábado que, nos últimos sete dias, a média havia sido de 51,6 novos casos por 100 mil habitantes. É a primeira vez desde 25 de maio que o número ultrapassa 50, embora venha aumentando desde que atingiu o piso de 4,9 no início de julho.
O instituto também indicou que 8.092 novos casos foram notificados nas últimas 24 horas, um aumento em relação aos 5.644 da semana anterior. Mais casos foram detectados nos últimos dias, com o fim das férias de verão e o retorno das crianças à escola. As autoridades alemãs têm tentado impulsionar a campanha de vacinação, que vem se arrastando, com 63,8% da população com pelo menos uma dose da vacina e 58,5% totalmente vacinados.
Na Austrália, manifestantes anti-lockdown entraram em confronto com a polícia neste sábado, enquanto milhares de pessoas desmascaradas marchavam pelas ruas de Melbourne após anúncio de que o bloqueio em vigor na cidade seria estendido por todo o estado de Victoria, que registrou 77 novos casos no último dia, informa o The Guardian. A polícia do local reportou que 218 pessoas foram presas e seis policiais foram hospitalizados durante o conflito.
O plano do Vietnã de proibir os residentes da cidade de Ho Chi Minh de saírem de casas a partir de segunda-feira, 23, gerou pânico e fez a população correr para os supermercados, que já estão com as prateleiras esvaziadas, de acordo com a Reuters. No entanto, a disputa por compras e as longas filas em locais fechados estão prejudicando os esforços da maior cidade do país para conter o surto de covid-19.
Já o governo da Coreia do Sul declarou que metade de sua população deve estar totalmente vacinada até o final de setembro, conforme o ritmo de vacinação aumenta no país, reportou a Bloomberg. "O progresso é mais rápido do que o esperado", escreveu o presidente Moon Jae-in em um post no Facebook neste sábado.