Estadão

Com Brasil e sem China, EUA e UE oficializam plano de menor emissão de metano

Estados Unidos e União Europeia oficializaram, nesta terça-feira, 2, o lançamento do plano que busca reduzir as emissões globais de metano em 30% até 2030, ante nível de 2020. O programa terá a participação de mais de 80 países, conforme informaram o presidente norte-americano, Joe Biden, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, durante a Conferências das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP-26).

Segundo a agência <i>Reuters</i>, Brasil é um dos signatários do tratado, mas China, Rússia e Índia ficaram de fora. Junto com EUA, essas economias representam os cinco maiores emissores de metano, que é um dos principais responsáveis pela intensificação do efeito estufa.

"Uma das coisas mais importantes que podemos fazer nesta década decisiva para manter o aumento da temperatura global a 1,5ºC é reduzir nossas emissões de metano", declarou Biden, acrescentando que o gás responde por metade do aquecimento do planeta.

O democrata lembrou que, quando EUA e UE desenharam o acordo, apenas oito nações haviam ingressado. "Hoje, são mais de 80, chegando a 100 países que estão assinando. Isso representa mais da metade das emissões de metano e 70% do Produto Interno Bruto (PIB) global", disse.

O presidente norte-americano revelou ainda que seu governo anunciou duas medidas domésticas nessa área. Uma delas, por meio da Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês), diminuirá o volume de metano em oleodutos de petróleo e gás. A outra será do Departamento de Transportes e visará reduzir riscos de vazamentos, segundo Biden.

Ursula von der Leyen, por sua vez, também prometeu que a UE anunciará medidas internas para reduzir o lançamento do gás na atmosfera, embora não as tenha detalhado.

Posso ajudar?