As chuvas que atingiram a capital e Grande São Paulo ajudaram o nível dos seis principais mananciais a subir. O principal deles, o Sistema Cantareira, teve o maior aumento neste ano, com 0,2 ponto porcentual a mais do que no dia anterior, segundo aponta relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), publicado nesta sexta-feira, 6.
Sobre a região do Cantareira a chuvas marcaram 25,3 milímetros, a maior até então em fevereiro, e ajudaram o nível do manancial a subir para 5,4%, ante 5,2% no último relatório. Com o volume de chuva, a pluviometria acumulada do mês saltou para 80,1 milímetros, o que representa cerca de 88% a mais do que se a média histórica de janeiro, de 7,11 mm por dia, estivesse se repetindo.
Quando comparado ao dia 1º de janeiro, quando estava com 7,2% da capacidade, o atual volume armazenado de água, no entanto, é 1,8 ponto porcentual inferior. Em 2015, já foram registradas 26 quedas no nível do Cantareira – nenhum delas nos últimos cinco dias.
O cálculo da Sabesp já considera duas cotas do volume morto – uma de 182,5 bilhões, adicionada em maio, e outra de 105 bilhões de litros de água, em outubro.
Outros mananciais
Além do Cantareira, os outros cinco mananciais tiveram aumento no volume de água represada. Em termos proporcionais, o Guarapiranga sofreu a maior alta, saltando de 48,1% para 49,8% da capacidade: 1,7 ponto porcentual a mais em apenas 24 horas. A pluviometria do dia na região foi de 43,8 mm, quase o dobro do que havia chovido até então neste mês.
Após um dia de chuvas de 33,6 mm, o Sistema Alto Tietê também subiu bem: 0,5 ponto porcentual. Nesta sexta, o reservatório, que chegou a “socorrer” regiões abastecidas pelo Cantareira, opera com 11,5%, contra 11% no dia anterior. Esse número leva em conta 39,4 bilhões de litros do volume morto.
Já os sistemas Alto Cotia, Rio Grande e Rio Claro tiveram aumento de 1,5, 1,3 e 0,4 ponto porcentual, respectivamente. Os reservatório operam com 30,6%, 76,4% e 30,4% da capacidade.