O presidente da Fifa, o suíço Gianni Infantino, está em Amsterdã, na Holanda, para participar do Congresso da Uefa, que começou nesta terça-feira, e anunciar novidades para os próximos anos. O dirigente também pretende tratar sobre a evolução do coronavírus no continente. Junto do esloveno Aleksander Ceferin, mandatário da entidade europeia, e outros líderes, não garantiu a realização do torneio neste ano.
"Não podemos descartar nada, mas não podemos entrar em pânico. Pessoalmente, não estou preocupado, mas devemos avaliar seriamente a situação, embora esperamos não avançar em direção a uma suspensão de eventos em escala global", afirmou Infantino.
Os jogos qualificatórios para as vagas finais da Eurocopa estão previstos entre os dias 26 a 31 deste mês e o torneio terá início em 12 de junho, na Itália, com a final marcada para 12 de julho, no estádio de Wembley, em Londres, na Inglaterra. A expectativa é de que a transmissão do coronavírus diminua e as competições de futebol possam ocorrer normalmente e sem prejuízos esportivos ou a segurança e saúde dos torcedores.
Pouco depois das declarações de Infantino, Ceferin contestou a informação de que a Eurocopa poderá não ser realizada. "Todo organizador de competição tem que estudar medidas e, por suposto, tomar decisões. O direto da confederações de organizar competições continentais é inalienável", disse o presidente da Uefa.