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Com equipe principal, ginástica do Brasil fica sem medalhas em evento na Itália

A ginástica artística feminina do Brasil ficou sem nenhuma medalha nas finais individuais do Troféo Cittá di Jesolo, na Itália, do qual participou com sua equipe principal, a mesma que vai ao Pré-Olímpico no mês que vem. O melhor resultado foi de Flávia Saraiva, quarta colocada no solo com nota 14,050. Estreante na seleção adulta aos 15 anos, Carolyne Pedro ficou em sexto na mesma prova – recebeu 13,750 pontos dos juízes.

Flavinha foi a única representante do Brasil na final da trave e terminou no quinto lugar. No seu melhor aparelho, a brasileira recebeu nota 14,400 e ficou distante dos 15,050 de sábado, na fase de classificação.

Voltando às competições após quase um ano, Rebeca Andrade se classificou apenas à final das paralelas. Recuperada de cirurgia, ela não repetiu o desempenho de sábado, quando recebeu nota 14,600, sofreu uma queda, e terminou a final em oitavo e último lugar, com 12,900. Jade Barbosa, que também falhou, ficou só em sexto, com 13,150.

A competição marcou a estreia internacional da norte-americana Lauren Hernandez, de apenas 15 anos. Ela ganhou ouro na trave (15,250) e foi prata no salto (15,200). De cara, mostrou potencial para faturar mais de uma medalha no Rio-2016, rivalizando inclusive com as brasileiras.

CAIO É QUINTO – Também neste domingo, Caio Souza participou da etapa de Stuttgart (Alemanha) da Copa do Mundo de Ginástica Artística e ficou no quinto lugar. O brasileiro somou 85,764 pontos, num desempenho bem abaixo daquele que lhe rendeu a quarta posição no Pan de Toronto, ano passado, quando obteve 88,850 pontos.
Neste domingo, Caio falhou nos seus melhores aparelhos: paralelas (13,466) e barra fixa (14,233). Ele ainda recebeu 14,766 no solo, 14,666 no salto, 14,300 nas argolas e 14,333 no cavalo com alças.

Este foi o terceiro final de semana seguido com brasileiros competindo internacionalmente em disputas de individual geral (que não premiam os resultados por aparelhos). Arthur Nory foi o melhor, somando 86,598 pontos para ganhar a prata na etapa de Glasgow (Escócia) da Copa do Mundo, enquanto Lucas Bitencourt teve péssimo desempenho na American Cup: 76,998.

No sábado, na fase de classificação de um torneio por equipes realizado também em Stuttgart, Francisco Barretto se apresentou nos seis aparelhos e somou 85,500 pontos. Chico, assim como Caio e Lucas, brigam por um lugar na equipe olímpica do Brasil. Com Arthur Zanetti e Diego Hypolito candidatos a medalha por aparelhos, Sergio Sasaki e Arthur Nory devem ficar com duas vagas como generalistas, restando apenas uma em aberto.

Considerando os resultados dos três torneios, que reuniram 27 ginastas convidados, o melhor desempenho foi do britânico Max Whitlock, que somou 89,299 em Glasgow. Ryohei Kato, do Japão, fez 88,931 nos EUA, seguido do americano Donnell Whittenburg, com 88,565. Nory, no geral, teve o sétimo melhor desempenho, enquanto Caio foi o 12.º.

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