Esportes

Com festa em aeroporto, Diego Lugano é recebido por mais de 400 são-paulinos

A principal contratação do São Paulo para 2016 desembarcou na noite desta terça-feira na capital paulista cercado de torcedores e com pompa de herói. O uruguaio Diego Lugano retorna ao clube 10 anos depois da sua primeira passagem e, ao contrário da primeira vez, quando era pouco conhecido e visto com desconfiança, vem com o status de ídolo e salvador.

Pouco mais de 400 são-paulinos foram ao Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP), para recepcionar o ídolo. Usavam camisas do clube e da seleção uruguaia e cantavam para saudar “o deus da raça”. Alguns deram trabalho para a segurança porque acenderam sinalizadores dentro do saguão.

“Agora estou muito surpreso, estou muito emocionado, isso é demais. Está uma loucura isso”, falou Lugano no desembarque, cercado por diversos jornalistas e torcedores.

Aos 35 anos, Lugano será o capitão do time e terá uma grande importância também fora do campo. A diretoria espera que o uruguaio seja um líder capaz de incentivar os mais jovens a se desenvolver, além de ser o único integrante do elenco a ter uma trajetória vitoriosa pelo São Paulo, como o título mundial de 2005.

Lugano deve ir ao CT da Barra Funda nesta quarta-feira para iniciar a pré-temporada e fazer testes físicos. No fim de semana ele treinou por contra própria em uma academia em Montevidéu.

O clube vai lançar uma camisa comemorativa pela chegada dele que terá o desenho do seu rosto sangrando, em referência a uma briga dele em campo durante jogo com o Guarani, pelo Campeonato Paulista de 2006. A peça terá ainda a inscrição “Dio5”, trocadilho com o número da camisa dele e o apelido em espanhol pelo qual é chamado pela torcida são-paulina (“Diós”).

Dentro de campo, o técnico argentino Edgardo Bauza vai tentar fazer com Lugano o que fez em seu ex-clube. No San Lorenzo, o treinador também aprovou a contratação de outro zagueiro experiente, o colombiano Mario Yepes, de 38 anos, e montou um esquema com marcação reforçada no meio de campo para não expor o veterano à velocidade dos adversários.

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