Diante da greve unificada que afeta a circulação de linhas da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) desde o início da manhã desta terça-feira, 3, a cidade de São Paulo também registra lentidão acima da média. A situação é pior nas zonas leste, oeste e sul da capital paulista.
Conforme levantamento da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) feito a partir da base de dados do aplicativo Waze, por volta das 8 horas da manhã foram registrados 598 quilômetros de congestionamento. Na segunda-feira, 2, o índice registrado para o mesmo horário foi de 439 quilômetros. No mesmo dia e horário da semana passada, foram 566 quilômetros.
Desde o início da manhã, o registro tem ficado acima da média. Por volta das 7 horas, eram 443 quilômetros de lentidão, 141 quilômetros a mais que no mesmo horário da terça-feira passada. Na segunda-feira, o índice ficou em 214 para o mesmo horário.
Segundo informações da CET, por volta das 9h30, a Radial Leste liderava a lista de corredores da cidade com lentidão. No sentido do centro, havia ao menos 8 quilômetros de filas entre a Rua Divinolândia e o Viaduto Pires do Rio. No trecho a seguir até a Rua Wandenkolk, são mais 4,7 quilômetros de congestionamento.
Já na Marginal do Tietê, no mesmo horário, o pior trecho foi registrado no sentido da Castelo Branco. Pela via local, foi registrado ao menos 7,8 quilômetros de lentidão entre a Ponte Aricanduva e a Ponte das Bandeiras.
Ainda por volta das 9h30, o corredor formado pelas Avenidas Vinte e Três de Maio, Rubem Berta e Moreira Guimarães também registrava pontos de parada, no sentido de Santana, entre o Viaduto João Julião da Costa Aguiar e a Rua Pedro de Toledo.
Em razão da paralisação de 24 horas do Metrô e da CPTM, além da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), a Prefeitura de São Paulo anunciou a suspensão do rodízio de veículos na capital nesta terça-feira.