Estadão

Com liquidez reduzida, dólar sobe de olho em alta de Treasuries longos e petróleo

O dólar opera em alta moderada no mercado à vista na manhã desta quinta-feira, 5, acompanhando a valorização externa da moeda americana ante alguns pares emergentes do real em meio ao avanço dos rendimentos dos Treasuries de dez e 30 anos. No radar dos investidores estão discursos de quatro dirigentes do banco central americano (Fed) ao longo desta quinta-feira, antes da publicação do relatório oficial de empregos, payroll, dos EUA, na sexta-feira (6).

O recuo persistente do petróleo pesa também no mercado de câmbio, após perdas superiores a 5% ontem por incertezas sobre a oferta da commodity e preocupações com a demanda global em meio à desaceleração da economia da China. O feriado esta semana na China ainda afeta a liquidez nos mercados globais.

O barril do petróleo WTI para novembro volta a acelerar a queda e perdia cerca de 1% por volta das 9h41, a US$ 83,34, depois de recuar 5,61% (US$ 5,01), a US$ 84,22 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex) na quarta. A ampliação de perda responde ao fortalecimento da T-Note 10 anos, que chegou a recuar mais cedo.

Com a agenda de indicadores fraca, o mercado está acompanhando comentários do diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo. Ele disse há pouco que a inflação se mostra mais resiliente do que o previsto antes e reitera que o BC está buscando reancoragem total das expectativas de inflação.

Estão previstos ainda leilões do Tesouro de LTN e NTN-F (11h) e de rolagem de contratos de swap cambial do Banco Central (11h30).

Às 9h47 desta quinta, o dólar à vista subia a R$ 5,1682 (+0,28%) e o dólar para novembro ganhava 0,22%, a R$ 5,1845.

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