Com um enredo sobre os 450 anos do Rio, a Portela entra na Marquês de Sapucaí com a maior águia de sua história, com 23 metros de altura e 22 de envergadura. A águia é toda branca e quando se levanta lembra o Cristo Redentor, um dos principais cartões-postais da cidade. A azul e branca de Madureira também trará outros pontos turísticos da cidade, como o Pão de Açúcar, mostrados na visão do pintor surrealista salvador Dali.
A águia causou frisson ao “mergulhar” num voo para passar por baixo da torre de filmagem. O público ficou na torcida, com medo que a escultura não abaixasse o suficiente e acabasse atingindo a estrutura. Um pistão hidráulico foi usado para abaixar e levantar águia redentora do carro-alegórico. Quando passou pela torre, a plateia aplaudiu.
A Comissão de frente da Portela conquistou o setor popular da Marquês de Sapucaí com um desfile, trazendo figuras populares das praias do Rio, como vendedores de mate e sanduíche. Eles fizeram coreografias de samba e funk. Atores representam o pintor Salvador Dali e o carnavalesco da escola, Alexandre Louzada.
A atriz Glória Pires, que desfilou logo no início da Portela, classificou como “inovador” o emprego de um drone em formato de águia – símbolo da escola – para abrir caminho na avenida. Ela também elogiou a iniciativa da Portela de homenagear os 450 anos da cidade do Rio de Janeiro. “O Rio é um patrimônio da humanidade”, destacou.
Dizendo estar com o coração acelerado, o cantor Zeca Pagodinho se mostrou otimista com o desfile da Portela. “Eu vim aqui para torcer”, disse ele, que desfilou logo no início da escola.
