Política

Com maior bancada, PT pode ser o fiel da balança para próximo prefeito

Apesar do desgaste político que o PT vem sofrendo nos últimos anos  tanto em nível nacional como na cidade, onde não conseguiu levar o candidato a prefeito Elói Pietá ao segundo turno, a legenda conseguiu formar a maior bancada parlamentar da Câmara Municipal de Guarulhos para a próxima legislatura. Desta forma, os sete vereadores eleitos podem ser o fiel da balança para as decisões do próximo prefeito, principalmente se o escolhido no segundo turno for Guti (PSB).
 
Caso eleito, Guti irá precisar de muita articulação com parlamentares eleitos pelo PSD, que teve como representante na briga pelo Executivo, Fausto Martello, PRB, de Jorge Wilson, PP e PSDC, que apoiaram Martello, PSDB, de Carlos Roberto, e o PTB, do ex-secretário de Esportes do governo Sebastião Almeida (PT), Wagner Freitas, para aprovação de suas propostas. Foram eleitos apenas quatro vereadores da coligação do PSB, que teve o PSC, PPS e a Rede. 
 
Caso a máxima do cenário político atual prevaleça, o pessebista, que conta com o apoio do vice-governador Márcio França (PSB), pode aumentar a sua aliança com o ingresso do PSDB, do governador Geraldo Alckmin, e do PRB, do deputado estadual Jorge Wilson, que na Assembleia Legislativa, compõe a base aliada do tucano. Neste cenário, Gilvan Passos (PSDB), Lauri Rocha (PSDB) e João Barbosa (PRB) poderiam defender os interesses de Guti na Câmara Municipal.
 
Já o candidato do DEM, Eli Corrêa Filho, que contou em sua coligação com outros sete partidos – PMDB, PRTB, PEN, PSL, PCdoB, PTN e PDT – conseguiu eleger 13 parlamentares e também deve entrar na briga para conquistar o apoio daqueles que ficaram pelo caminho neste primeiro turno. A única legenda a não eleger nenhum vereador desta composição foi o PDT, do candidato a vice-prefeito do democrata, José Pereira.
 
Diante deste cenário, ficaram isolados os sete vereadores eleitos pelo PT – Maurício Brinquinho, Rômulo Ornelas, Marcelo Seminaldo, Zé Luiz, Janete Pietá, Genilda Bernardes e Edmilson Souza – dois pelo PSD – Eduardo Soltur e Toninho da Farmácia – dois do PP – Paulo Cechinatto e Acácio Portela – outros dois do PTB – Betinho Acredite e Moreira, além de Alexandre Dentista, do PSDC. 
 
Já o outro grupo composto por quatro legendas podem reeditar o grupo independente, denominado de “Centrão”. Na atual legislatura, o PSD, PP, PTB e PSDC apoiavam as decisões de Almeida, inclusive, com Eduardo Soltur (PSD) sendo indicado para ocupar o cargo de secretário de Serviços Públicos. O PTB estava na gestão da Secretaria de Esportes com o candidato à prefeitura Wagner Freitas.
 

Posso ajudar?