Enquanto a maior parte da Europa registra uma segunda onda de contaminações, a Suécia passou a ter uma das taxas de infecção mais baixas do continente. O governo sueco adotou uma abordagem diferente dos vizinhos, apenas recomendando medidas de distanciamento e mantendo a maior parte das escolas abertas – apenas as classes para maiores de 16 anos foram suspensas.
Nos primeiros meses, cientistas, médicos e parte da opinião pública criticaram a decisão. Os índices de infecções e mortes não chegaram ao nível de Itália e Espanha, mas eram muito superiores aos vizinhos escandinavos. As mortes também. Com 580 óbitos por 1 milhão de habitantes, o país tem um número 5 vezes maior do que o da Dinamarca e 10 vezes mais alto que Noruega e Finlândia.
Agora, porém, a Suécia vem registrando menos casos que os dois vizinhos, apenas 13 pacientes ocupam UTIs e a média de mortes na última semana foi zero. "Não temos o ressurgimento do vírus como em outros países", disse ao canal France-24 Anders Tegnell, epidemiologista e arquiteto da abordagem. (Com agências internacionais)
As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>