Estadão

Com Marcell Jacobs, Itália surpreende e leva ouro no revezamento 4x100m masculino

A Itália surpreendeu novamente no atletismo dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Em uma chegada espetacular no estádio Olímpico, nesta sexta-feira, o time italiano conquistou a medalha de ouro na prova do revezamento 4×100 metros masculino, com o tempo de 37s50. Por um centésimo, a Grã-Bretanha ficou com a prata. O time do Canadá levou o bronze com 37s70.

Lamont Marcell Jacobs, ouro na prova dos 100 metros, foi o segundo a levar o bastão para os italianos. Lorenzo Patta abriu o revezamento, Eseosa Desalu foi o terceiro e Filippo Tortu cruzou a linha de chegada. Com isso, a Itália já tem cinco ouros no atletismo e só fica atrás dos Estados Unidos no quadro de medalhas da modalidade.

No revezamento 4×100 metros feminino, a Jamaica superou os Estados Unidos e a Grã-Bretanha e ganhou a medalha de ouro. O tempo das campeãs foi de 41s02. Correram, pelo país do Caribe, Elaine Thompson-Herah, Shelly-Ann Fraser-Pryce, Shericka Jackson e Briana Williams. As três primeiras haviam sido ouro, prata e bronze, respectivamente, na prova dos 100 metros.

MARCA HISTÓRICA – Nos 400 metros feminino, Shaunae Miller-Uibo, de Bahamas, sagrou-se bicampeã olímpica com o tempo de 48s37, mas outra marca histórica foi atingida na prova. Allyson Felix, dos Estados Unidos, conquistou o bronze com 49s46 e faturou a sua 10.ª medalha olímpica. Ela passa a ser, sozinha, a atleta mulher mais laureada do esporte na história das olimpíadas.

Foram cinco ouros em revezamentos, entre Pequim-2008 e Rio-2016, e mais um ouro nos 200 metros em Londres- 2012. Três pratas vieram nos 200 metros em Atenas-2004 e Pequim-2008, e nos 400 metros no Rio-2016. Agora, com o bronze, ela desempata em número de medalhas com a jamaicana Marlene Ottey.

Allyson Felix também iguala Carl Lewis como maior medalhista olímpica do atletismo dos Estados Unidos, masculino ou feminino. A atleta já tinha a marca de maior medalhista da história em Mundiais, com 12 – ultrapassou o jamaicano Usain Bolt, que tem 11 medalhas, em Doha-2019. O recorde foi batido 10 meses após ter sido mãe.

Por fim, o ugandense Joshua Cheptegei, recordista mundial da prova, não decepcionou e levou o ouro nos 5 mil metros masculino com o tempo de 12min58s15. A prata ficou com Mohamed Ahmed, do Canadá, com 12min58s61. O bronze foi para Paul Chelimo, dos Estados Unidos, com 12min59s05. Cheptegei já havia sido prata nos 10 mil metros.

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