Estadão

Com Marta poupada e Barbara lesionada, seleção brasileira faz coletivo com portões fechados

A seleção brasileira feminina realizou neste domingo o antepenúltimo treinamento em Gold Coast, na Austrália, antes de seguir para Brisbane, cidade sede do país na primeira fase da Copa do Mundo. A técnica Pia Sundhage fechou os treinamentos pelo terceiro dia consecutivo e voltou a realizar um coletivo 11 contra 11, fazendo novas definições na equipe.

Marta ficou de fora da atividade para se preservar do desgaste, enquanto a atacante Nycole treinou com o time reserva. A atleta do Benfica segue se recuperando aos poucos de uma entorse no tornozelo direito, sofrida logo antes da viagem para a Austrália. Um novo desfalque foi da goleira Barbara, que sentiu incômodo no tornozelo e foi substituída por Keeley, atleta de um time local, o Canberra United.

Após o 11 contra 11, a treinadora sueca Pia Sundhage orientou um desafio 4 contra 4 em campo reduzido. As atividades em Gold Coast ainda terão um jogo-treino nesta segunda-feira contra a seleção masculina sub-15 de Queensland, também com portões fechados. A partida acontece às 15h no campo do Royal Pines. Este será o último amistoso da seleção brasileira antes da estreia no Mundial contra o Panamá, dia 24 de julho. Na terça-feira pela manhã, a seleção faz uma atividade em Gold Coast antes de viajar para Brisbane.

A meia Duda Sampaio falou sobre a importância deste período de treinamentos antes do início da competição. "É importante a gente manter o trabalho da Pia sempre em alta. Claro que aproveitar esses momentos agora antes da estreia da Copa do Mundo pra gente aprimorar ainda mais o modelo de jogo e todo mundo ter isso em mente. Assim, a cada dia que passa estarmos mais preparadas e perto do nosso objetivo."

Assim como Duda, Kerolin é uma das atletas da nova geração que está indo para sua primeira Copa do Mundo. Ela revelou ansiedade para a estreia e comentou sobre o equilíbrio entre experiência e juventude.

"A ansiedade é de sair o peso do primeiro jogo, de sentir a competição, embora a gente tenha feito uma boa preparação para ela, mas é bem diferente jogar. Nos dá muita confiança esse equilíbrio. Junta a juventude e a experiência. Acho que é chegar dentro de campo e fazer o que estamos treinando. Se colocar realmente essa vontade essa garra e esse sentimento dentro de campo as coisas vão acontecer. " afirma Kerolin.

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