Depois de <i>A Pequena Sereia</i>, a Disney está focada em uma nova princesa: <i>Branca de Neve</i>. Ainda em outubro, o estúdio lança uma versão remasterizada em 4k da animação original. O live-action que dá vida à animação de 1937 deve estrear em 2024, com Rachel Zegler como a princesa e Gal Gadot como Rainha Má.
Mas o live-action não virá sem polêmicas: a escolha de uma atriz latina para interpretar o papel da Branca de Neve foi bastante controversa. Além disso, para adaptar a história a um novo contexto, foram feitas mudanças como a exclusão dos sete anões.
Segundo o portal ScreenRant, a decisão veio após uma crítica do ator Peter Dinklage, o Tyrion, de <i>Game of Thrones</i>. O ator elogiou a decisão de escalar uma atriz latina para o papel principal, mas acusou a trama de reforçar estereótipos sobre pessoas com nanismo. "Vejam o que estão fazendo. Não faz sentido. Você faz progresso de uma maneira, mas ainda está fazendo uma história retrógrada sobre sete anões vivendo em uma caverna juntos." O estúdio buscou alternativas para substituir os personagens e decidiu que eles serão representados por outras criaturas mágicas.
<b>ESPELHO</b>
Outras alterações foram feitas para melhor retratar a ideia de "mulheres em papéis de poder", afirmou Rachel Zegler à revista <i>Variety</i>. A clássica frase dita ao espelho, "existe alguém mais bela do que eu?", se tornará "alguém mais justa do que eu?". "Quando começamos a reimaginar o papel de Branca de Neve, optamos pelo mais justa de todos, o que significa que é por isso que ela pode se tornar uma líder fantástica."
As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>