A Força Aérea Brasileira esta passando por uma grande reestruturação. Dentro dessas mudanças, Bases Aéreas e Comandos Aéreos Regionais (COMAR) estão sendo substituídos por "Alas", organizações operativas de nível tático, com foco tanto nas atividades de preparo, quanto nas ações de emprego da Força.
2017 deu início à criação de 15 "Alas" sediadas nas seguintes localidades: Anápolis, Belém, Boa Vista, Brasília, Campo Grande, Canoas, Galeão, Manaus, Natal, Santa Cruz, Santa Maria, São Paulo, Porto Velho, Recife e Salvador.
A ativação das Alas não é meramente uma mudança de nome, tudo isso faz parte de uma transformação na estrutura organizacional da Força Aérea Brasileira, uma mudança com foco operacional. "Nossa expectativa é grande!, afirmou o major aviador Artur, atual comandante do Esquadrão de Comando da BASP. "As Alas trazem uma nova roupagem para a Força Aérea Brasileira, o que é de fundamental importância para que tenhamos uma Força mais ativa e pronta para o emprego em caso de necessidade", afirmou ainda.
Nesta quinta-feira, dia 9 de fevereiro, a Base Aérea de São Paulo passa a ser a "Ala 13", mudando também o seu comandante. Em cerimônia com a participação de autoridades civis e militares, o coronel aviador Reginaldo Pontirolli se despede da Organização Militar, cedendo o posto ao coronel aviador Kennedy Fernandes.
"A solenidade de hoje significa mais uma página virada. Historicamente, essa mudança vai modernizar, trazer pro presente, ou seja, atualizar a ação da Força por meio de uma nova divisão, uma nova forma de atribuição do mundo moderno", afirmou Paulo Kasseb, historiador e "Amigo da BASP".
O capitão Joi, chefe da Seção de Comando e Protocolo da BASP, também pontuou: " a cerimônia representa não só um marco significativo da mudança da nossa Base Aérea de São Paulo para a Ala 13, mas também a mudança de um comandante que teve total integração com sua tropa, preocupação com sua unidade e amor ao que fazia, não menos que o nosso novo comandante", disse.