O Índice Geral de Serviços (IGS) fechou abril com taxa de 1,57%, após 0,96% em março, de acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O motivo da aceleração, disse o coordenador do IGS, André Chagas, foram os reajustes nas tarifas de energia elétrica promovidos em março. Só o item teve variação de 19,70% no quarto mês do ano. “Veio como o esperado e maior que o IPC (Índice de Preços ao Consumidor), de 1,10%, e puxou o IGS, já que energia tem um peso de cerca de 8% (IGS)”, justificou.
Dentro do IGS, os administrados atingiram 3,37% no quarto mês do ano, enquanto os preços de trabalho intensivo tiveram alta de 0,74%. “De novo, em termos porcentuais, abril foi a inflação dos administrados, mas essa taxa de 0,74% coloca um senão na inflação até aqui”, disse, ao referir-se ao fato de que ainda se espera os impactos dos aumentos recentes dos juros básicos.