A volta às aulas nas escolas da rede municipal, nesta quinta-feira (24), foi marcada pela falta de uniformes escolares que, neste ano, pela primeira vez desde 2005, não foi entregue pelo prefeito Lucas Sanches (PL). O retorno do ano letivo acontece um dia após os encontros de replanejamento, no qual professores e gestores se reuniram com o objetivo de retomar metas e projetos estabelecidos no início deste ano e contribuir, assim, com a melhoria do processo educativo dos estudantes.
No início deste ano letivo, Lucas avisou que não entregaria os uniformes. Em seguida, na semana de Páscoa, ele também não distribuiu os ovos de chocolate conforme determina lei municipal. Até mesmo os materiais escolares foram entregues aos alunos de forma atrasada ou parcial, não chegando a muitas unidades no tempo correto.
Nesse período de retorno às aulas, as escolas vão realizar os devidos ajustes e alinhar as ações para os próximos meses do ano. “Esse é um momento de levantamento de quais crianças a gente precisa dar maior atenção no que diz respeito à alfabetização, e a partir das orientações da Secretaria de Educação, faremos os agrupamentos produtivos de forma mais intensa e em vários momentos com todas as turmas”, disse Roberta Marques da Luz, coordenadora pedagógica na EPG Evanira Vieira Romão.
Já na EPG Patrícia Galvão – Pagu, a equipe reforçou para a continuidade do semestre letivo as ações como a Ciranda do Livro, o Chá Literário, o agrupamento produtivo dos educandos para consolidar a base alfabética, assim como a Maleta Viajante de leitura com diversos gêneros textuais, que as crianças compartilham com as famílias, e que tem como objetivo ampliar o repertório dos educandos.
“As diversas áreas do conhecimento também colaboram para o enriquecimento das ações no segundo semestre. Como ação permanente em sala de aula, faremos a ampliação do uso do caderno de leitura (material com diversos gêneros textuais) que será explorado com consignas de análise e reescrita”, explicou Kelly Terra, parceira de Juliana Paixão na coordenação pedagógica da EPG Patrícia Galvão – Pagu.


