O vice-presidente de futebol do Flamengo, Flávio Godinho, foi preso nesta quinta-feira durante mais uma etapa da Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Ele é acusado por Renato Chabar, operador do mercado financeiro e delator da Operação Eficiência, de ser o responsável por toda engenharia financeira para viabilizar o pagamento de propina a Sergio Cabral, então governador do Rio, que também está detido. Godinho é sócio do megaempresário Eike Batista, que também teve pedido de prisão decretado pela Justiça Federal, e vice-presidente do Grupo EBX.
Ainda na manhã desta quinta-feira, após a prisão de Godinho, o Flamengo soltou comunicado oficial para dizer que tomou conhecimento do fato, que julga ser “de cunho pessoal”. “Por prezar pela transparência em sua gestão e incentivar que este valor seja aplicado em todas as esferas da sociedade, o Flamengo espera que todos os fatos sejam apurados e esclarecidos”, diz a diretoria.
Godinho, homem forte do futebol do Flamengo, perdeu seu cargo. O departamento de futebol segue sob comando de Rodrigo Caetano e, segundo o clube, mantém o planejamento inalterado. Já a vice-presidência de futebol passa a ser acumulada pelo presidente Eduardo Bandeira de Mello.