O Inquérito Policial-Militar (IPM) não é a única apuração feita no caso do capelão Osvaldo Palópito. Está em andamento ainda uma auditoria das contas da Capelania Militar da corporação. Segundo a Polícia Militar, o objetivo da auditoria em curso “nos processos referentes à administração da capelania” é a regularização da situação da Capelania “junto ao Ordinariado Militar do Brasil”.
O Ordinariado Militar do Brasil é a circunscrição eclesiástica à qual estão subordinados os capelães. Ligado diretamente ao Vaticano, ele tem sede em Brasília e é dirigido pelo arcebispo d. Fernando José Monteiro Guimarães.
De acordo com a nota divulgado pela PM, “o inquérito corre em segredo de justiça”. Por isso, o comando da corporação não quis revelar detalhes sobre os indícios que existiriam contra o sacerdote ou sobre a acusação. “O capelão investigado ocupava o posto de tenente-coronel e requereu a sua transferência para a reserva no dia 31 de janeiro deste ano”, diz a nota.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.