Os combustíveis foram responsáveis, sozinhos, por 0,30 ponto porcentual da alta de 0,85% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de novembro. O item registrou avanço de 5,89% e levou o grupo Transportes a acelerar a 1,45% neste mês, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A alta de combustíveis é explicada pelo etanol e pela gasolina. De acordo com o IBGE, a gasolina ficou 4,70% mais cara, ainda reflexo do reajuste de 6% praticado nas refinarias desde o dia 30 de setembro. Com isso, o item adicionou sozinho 0,18 ponto porcentual ao índice. Entre outubro e novembro, a gasolina subiu 6,48%, apurou o órgão.
Já o etanol subiu 12,53%, o que adicionou 0,11 ponto porcentual ao IPCA-15 de novembro. A aceleração de transportes ainda é explicada pelas tarifas dos ônibus urbanos, que ficaram 0,76% mais caras, tendo em vista as variações registradas em Belo Horizonte (5,77%), com o reajuste de 9,68% que voltou a ser aplicado em 25 de outubro; Brasília (5,26%), onde as tarifas foram reajustadas em 33,34% desde 20 de setembro; e Fortaleza (2,92%), cujo reajuste de 14,58% passou a vigorar em 07 de novembro.