Em franca ofensiva para tentar liquidar a eleição em primeiro turno, petistas e aliados explicitaram neste sábado (24) o esforço final da campanha à Presidência de Luiz Inácio Lula da Silva para tentar liquidar a eleição em primeiro turno e impor uma forte derrota ao presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição.
Durante comício no Grajaú, no extremo sul da capital paulista, o candidato a vice-presidente na chapa petista, Geraldo Alckmin (PSB), mostrou confiança de que Lula vencerá já no próximo domingo. "No dia 2, será a vitória da democracia contra a tirania. No dia 2, fora Bozo. Vai voltar o emprego, a inflação baixa, a comida na mesa. Volta, Lula", declarou, a oito dias do primeiro turno.
O candidato do PT ao governo de São Paulo, Fernando Haddad, pediu empenho dos militantes na reta final. "É mais uma semana de dedicação. Temos uma semana para trabalhar duro", afirmou. "É só fazer um esforço. Ligar para o parente, colega de trabalho, falar na igreja, no trabalho. É assim que a gente vai restaurar a democracia".
Após anos de rompimento com o PT, a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (Rede), que endossou a campanha de Lula, disse que a eleição do petista ao Palácio do Planalto é "em legítima defesa". "É em legítima defesa da democracia, da Amazônia, do povo pobre, do povo preto", avaliou Marina.
O candidato ao Senado da aliança, Márcio França (PSB), afirmou que "todo mundo tem um parente no interior" para pedir votos. "Agora é mais um, conseguir mais um. Liga, passa um zap".