Por mais que a Bandeirante Energia venha informando seguidamente que está investindo em melhorias na rede de abastecimento em Guarulhos, os problemas com a interrupção em vários pontos da cidade já voltaram a acontecer com uma certa frequência. Antes, bastava uma chuva mais forte, que os cortes começavam sob a justificativa de que os ventos fortes atingiam a rede, muitas vezes, muito próxima a árvores. Durante todo o ano passado, era comum ver em Guarulhos o trabalho de equipes da empresa realizando o serviço de poda. Nesta semana, porém, muitas reclamações chegaram à redação. Na final da noite de quarta-feira, sem chuva forte, a Vila Progresso ficou sem energia por mais de duas horas. Apenas no início da madrugada de quinta-feira, o abastecimento foi restabelecido. Nesta sexta-feira, no horário do almoço, diversas áreas da região central sofreram com os cortes de energia, que duraram mais de duas horas. Muitos faróis ficaram apagados, gerando problemas no trânsito de vias importantes como a avenida Timóteo Penteado, entre outras. Para piorar ainda mais a vida do consumidor, a luz ia e voltava, o que poderia proporcionar a queima de aparelhos elétricosa, além de prejudicar serviços de telefonia e de acesso à internet. Assim, percebe-se – mais uma vez – que o consumidor guarulhense irá sofrer muito neste verão, durante as inevitáveis tempestades, comuns nesta época. Diferente do que se esperava da empresa que detém o monopólio do serviço de abastecimento de energia em Guarulhos, os serviços realizados não devem ter surtido os efeitos esperados ou necessários. Cabe então, caso não se estabeleça uma imediata ação contra a empresa por danos causados com as interrupções frequentes, que a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) encontre formas concretas para penaliza-la. Não se pode aceitar que Guarulhos, a segunda mais importante cidade do Estado e uma das dez maiores economias do país, sofra com esses pequenos blecautes com tanta frequência. O HOJE se coloca à disposição dos consumidores para divulgar, sempre que ocorrer, os cortes inesperados. Se a luz está acabando mesmo sem chuva, é sinal de que os problemas não foram sanados e todos irão pagar caro pela omissão de quem deveria fazer valer os contratos.