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Comic Con Experience quer 27% de crescimento

Não basta a cidade receber a maior convenção de música da América Latina, a SIM São Paulo, realizada em diferentes pontos da capital até a segunda-feira, 11, com bate-papos, workshops e a presença de 130 artistas/bandas. Ocorre também, nesta quinta-feira, 7, a domingo, 10, outro evento superlativo: a Comic Con Experience, apelidada de CCXP, o maior acontecimento de cultura pop do mundo em quantidade de público. Ao longo de quatro dias, o São Paulo Expo deverá receber 220 mil pessoas interessadas em quadrinhos, séries de TV, cinema, colecionáveis e tudo mais que feiras do tipo oferecem. Em número de pessoas, a CCXP ultrapassou a badalada San Diego Comic-Con, nos Estados Unidos.

A projeção de público anunciada pela organização apresenta um otimismo com relação à presença no ano passado. Estima-se que a CCXP crescerá 27% em relação ao ano passado. A partir desse número, espera-se que a convenção gere mais de R$ 240 milhões.

E embora a origem desse tipo de convenção venha dos comics, os quadrinhos, as HQs já não são a força propulsora dessa indústria – são a gênese de tudo, embora estejam longe de ser os mais rentáveis. A força das Comic Cons ao redor do mundo – e na CCXP, obviamente – está na cultura pop que vem das séries de TV, como Game of Thrones, da HBO, e dos filmes dos grandes estúdios, como Disney, Marvel e Warner. Cada um deles, e isso inclui ainda Sony, Fox e Netflix, entre outros, tem um horário no principal auditório montado ali, que tem o patrocínio da rede Cinemark.

Entre as principais novidades deste ano estão uma loja oficial de Harry Potter (a única fora dos EUA e do Reino Unido), o CCXP Creators (espaço de criadores de conteúdo, os influencers) e a expansão do Cosplay Universe (local destinado aos fantasiados que têm camarim, concurso e desfile).

No total, a CCXP envolve 180 marcas. Vai de produtores de conteúdo de TV (já citados) a marca de refrigerantes. Todos erguem ativações a fim de chamar a atenção dos olhos ávidos dos fãs dessa cultura, que circulam pelos 115 mil metros quadrados destinados à feira. “Um evento dessa qualidade não existia no Brasil”, disse Pierre Mantovan, o CEO do Omelete Group, responsável por organizar o evento. O objetivo da CCXP, segundo ele, “é o desenvolvimento do mercado”, salientou. Espera-se, por exemplo, que cada visitante gaste, em média, R$ 230 em produtos na feira. Os ingressos ainda podem ser comprados na bilheteria do São Paulo Expo e custam a partir de R$ 150.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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