Cidades

Comissão da Câmara confirma reabertura do HMU em até 5 dias

Diante dos problemas que atravessa o HMU (Hospital Municipal de Urgências), principalmente pela interrupção dos atendimentos em função da proliferação de uma bactéria, os vereadores Alexandre Dentista (PSDC) e Toninho da Farmácia (PRP), integrantes da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, estiveram reunidos com diretores do hospital para que eles pudessem justificar os procedimentos adotados e falar sobre a reabertura do equipemanto, que deve acontecer em até cinco dias.
 
"Existe a CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar) do próprio hospital e ela todo mês faz um relatório para o hospital. E começaram pelo PS (Pronto Socorro) pela grande aglomeração e detectaram essa bactéria, que é muito resistente aos antibióticos fortes e que também ela é oportunista e agride pessoas já debilitadas", declarou o vereador Alexandre Dentista.
 
O parlamentar revelou que a inspeção realizada, na última terça-feira, 23, pela Vigilância Sanitária do município também constatou a presença da bactéria. E diante da contatação, o órgão exigiu que o local passasse por um processo de desinfecção durante o período de 48 horas. Ou seja, até às 14h desta quinta-feira, 25, além de aventar a possibilidade de reabertura do estabelecimento em até cinco  dias.
 
"A vigilância sanitária detectou a presença dessa bacteria e deu 48 horas para o hospital para limpar aquela área e ser feita desinfecção que leva um período de até cinco dias. Depois a vigilância vem e detecta que limpou e libera a área. Na próxima semana será reaberto", revelou Dentista.
 
De acordo com o representante do PSDC na Câmara Municipal, os diretores Alessandro, que ocupa a função de chefia da Divisão Médica, e Israel Reichter, diretor clínico do HMU, declararam não ser a bactéria a causa das quatro mortes ocorridas no hospital nos últimos 45 dias. Segundo os dirigentes, eles portavam outras doenças e por isso já se encontravam com um debilitado estado de saúde.
 
"Na verdade a pessoa já veio debilitada e uma delas estava com HIV. Não foi a bactéria que matou. A pessoa já estava aqui com um câncer ou HIV e acabou comprometendo. Foi o quadro de HIV e talvez o quadro de câncer que matou. Foram os exemplos que eles deram", encerrou. 
 

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