Política

Comissão investiga imóvel que Prefeitura pretende desafetar

Vereador visitou local para checar se empresa está instalada de forma irregular. Comissão sente-se insegura em deliberar sem ter mais informações.
O vereador Gileno (PSL), integrante da Comissão de Desenvolvimento Urbano e Desenvolvimento Econômico da Câmara de Guarulhos, promoveu uma diligência nesta quinta-feira (10) à empresa Danny Comércio, Importação e Exportação, na Vila Barros. O parlamentar esperava encontrar respostas a algumas indagações depois que a Comissão, formada ainda pelos vereadores Verinha Souza (PTdoB) e Geraldo Celestino (PSDB), recebeu da Prefeitura o projeto de Lei 1167/2014, que desafeta e autoriza alienação de bem público municipal de 770,64 m², exatamente onde está a empresa. “Pelo que levantamos, em princípio há um imóvel localizado irregularmente no final de uma rua; o terreno pertence à Rosa Branca Transportadora, locado para a Danny, e é preciso investigar antes de dar o parecer e deliberar o PL” afirmou Gileno.
 
O vereador falou ainda sobre informações que circulam de que a Prefeitura deve precatórios para a empresa, que estaria, assim, negociando a regularização do imóvel em uma troca avalizada pelo projeto de Lei. “Há muitas situações que podem indicar irregularidades”, avaliou o parlamentar.
 
Na oportunidade, não havia nenhum representante da empresa para atender o vereador e ele não pode levantar detalhes desta situação. Gileno agora aguarda o levantamento de mais informações que possam orientar a Comissão a dar um parecer ao projeto da Prefeitura.
 
Trevo de Bonsucesso
O vereador Gileno em seguida dirigiu-se ao trevo de Bonsucesso. No último dia 4 de março, seu colega vereador Geraldo Celestino (PSDB), integrante da Comissão de Obras e Serviços Públicos, denunciou que as obras do novo trevo, divulgado no final de 2013, estavam paradas. Desta vez, havia equipamentos e homens trabalhando, em nome da companhia Souza Terraplanagem. “A obra foi retomada, no entanto, vamos investigar se esta empresa não está subcontratada de forma irregular, uma vez que a Andrade Gutierrez e a Queiroz Galvão haviam vencido a licitação para a construção do novo trevo”, alertou Gileno.
 

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