O deputado estadual Adriano Diogo (PT), presidente da Comissão da Verdade Rubens Paiva, na Assembleia Legislativa paulista (Alesp), queixou-se nesta sexta-feira, 30, da falta de cooperação financeira da Prefeitura de São Paulo para financiar o projeto da comissão de fazer um “relatório vivo”, um documento online que permitiria maior visibilidade e interatividade para o material produzido pela comissão.
“Está uma enorme dificuldade de aprovar com a Prefeitura. O relatório custa R$ 30 mil, com os livros. É custo tão alto, né? Uma fortuna”, ironizou Diogo ao abrir os trabalhos da 152ª reunião da comissão. A Comissão Rubens Paiva pretende encerrar os trabalhos e apresentar seu relatório final até 15 de março, data em que se inicia uma nova legislatura na Alesp.
A comissão é crítica a pontos do relatório da Comissão Nacional da Verdade (CNV). Um dos pontos que criticou fortemente foi a parte do relatório da CNV que falou da morte do ex-presidente Juscelino Kubitschek. Para a Comissão Rubens Paiva, a CNV cometeu graves erros e omissões ao descartar a hipótese de homicídio doloso de JK, no suposto acidente que o vitimou em 1976.