Em vigor desde 2015, as bandeiras tarifárias das contas de energia elétrica têm sido alvos de grandes preocupações para os brasileiros. A taxação, referente ao custo necessário para a produção de energia no período corrente, gera um acréscimo na conta mensal, aumentando o seu valor de acordo com a bandeira vigente. A bandeira vermelha representava uma taxa de R$ 4,50 a cada 100 kWh. Em fevereiro, com o aumento do nível dos reservatórios, a bandeira vermelha já tinha sido alterada para uma modalidade mais branda, sendo que o valor cobrado a mais passou a ser de R$ 3.
Após meses com a bandeira vermelha, os brasileiros têm agora a vigência da sinalização amarela. Nesse novo cenário, serão pagos R$ 1,50 para cada 100 kWh consumidos. Apesar da amenização, a produção de energia ainda enfrenta dificuldades e especialistas orientam a população a manter níveis mais baixos de consumo em vez de extrapolar no gasto. Algumas medidas simples podem dar resultados favoráveis e impedir novos contextos de escassez energética e encarecimento das contas.
Aparelhos domésticos
Um dos maiores vilões da conta de luz é o chuveiro elétrico. Por isso, vale a pena buscar fontes de energia limpas, como a solar, para fazer o abastecimento. Além de trazer economia na conta, a utilização favorece o meio ambiente e ajuda a deixar a residência mais ecologicamente abastecida e preparada.
O ar-condicionado também pode ser usado de maneira mais consciente. Modelos com a tecnologia Inverter, por exemplo, reduzem automaticamente a sua potência quando a temperatura ambiente atinge o valor programado. Com isso, eles somente mantêm a sensação térmica, deixando o local mais agradável ao mesmo tempo que diminuem o consumo de energia.
Além disso, todos os equipamentos da casa devem ter o máximo de eficiência energética possível. Uma maneira de fazer o controle desse gasto é verificar o selo Procel e buscar sempre por boas avaliações. A conservação das instalações elétricas também diz muito sobre o consumo de energia de uma casa – verifique sempre o seu estado e faça os reparos necessários para evitar desperdícios.
Luz
Além de desligar as lâmpadas de cômodos que não estão sendo usados, vale a pena fazer a substituição delas por modelos mais econômicos, como os fluorescentes. Também é importante facilitar a entrada de luz natural no ambiente – use janelas amplas e preze sempre por ambientes claros, que refletem mais a luminosidade e exigem uma quantidade menor de luz artificial.
Além disso, veja sempre o local de instalação dos canais de iluminação e opte sempre pela colocação estratégica de seus pontos. Lustres centrais, por exemplo, iluminam uma área maior do que os que são acoplados a uma parede. A escolha das arandelas e dos lustres também deve ser bem pensada: alguns modelos podem reduzir o efeito da lâmpada, precisando de uma mais potente. Busque sempre opções em cores claras e que permitam a passagem da luz.