O comércio do Estado de São Paulo registrou criação líquida de 16.273 vagas formais de trabalho em julho. O resultado se deu a partir de 122.379 admissões e 106.106 desligamentos, e é o melhor desde novembro de 2021 (37.923 empregos). O desempenho foi 27,6% maior do que o registrado no mês anterior, em junho – consolidando a maior alta na margem registrada em 2022 para o critério. Em comparação a julho de 2021, porém, houve recuo de 32,0% na criação de postos de trabalho com carteira assinada.
As informações são da Pesquisa do Emprego (Pesp) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), que utiliza dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.
O varejo alavancou o saldo positivo do comércio em julho, na margem. O segmento criou 10.473 postos de trabalho. A retomada, de acordo com a FecomercioSP, ocorreu, principalmente, nas atividades que comercializam mercadorias de consumo não adiável, como é o caso do segmento de gêneros alimentícios.
"Os programas e as iniciativas do setor público para injeção de recursos na economia, em geral, contribuem para a evolução do mercado de trabalho, bem como para o avanço do crédito (e, consequentemente, do endividamento familiar). Este cenário é propício para as receitas empresariais e o avanço da confiança do empresário, impulsionando a geração de novos empregos", avalia a federação, em nota.
Os serviços, em contrapartida, geraram 20.030 empregos com carteira assinada, o menor desempenho registrado neste ano. O setor registrou 38.766 em junho deste ano e 40.762 em julho de 2021. Os serviços de transportes, armazenagem e correio (4.579 vagas), saúde e sociais (4.459) e de alojamento e alimentação (3.991) tiveram as maiores contribuições no resultado desta divulgação.
Na capital paulista, o comércio gerou 4.994 vagas com carteira assinada em julho e os serviços, 7.295 postos.