Julho é período de férias, por isso, é comum o aumento da movimentação de visitantes nos condomínios, famílias viajando e crianças brincando. A segurança durante esse recesso deve ser redobrada em todos os casos.
O delegado do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci) de Guarulhos, Donizete de Araújo Branco, dá dicas de como manter a segurança. "Deve-se avisar o vizinho próximo informando que estará fora, pedindo que fique atento a qualquer barulho, ou mesmo ingresso de pessoas no interior. O condômino deve comunicar na portaria, quais são as pessoas que terão acesso ao apartamento em sua ausência. Caso não tenha ninguém para ir, solicitar que as correspondências sejam colocadas debaixo da porta, mas o recomendável no caso de um longo período ausente, é que seja feita a suspensão de entrega de revistas e jornais, evitando assim demonstrar que a ausência de pessoas no imóvel", recomendou.
E ressalta os cuidados que os funcionários devem ter. " Os funcionários têm que ficar atentos, não somente neste período de férias, mas sempre. Desde cuidados básicos, aos mais importantes, como atenção em quem entra e sai pela garagem".
Síndica há quatro anos de um condomínio, no Torres Tibagy, Yara Rodrigues, de 46 anos, conta quais são as medidas que os moradores devem adotar ao se ausentarem de seus apartamentos. "Devem avisar que vão viajar e desligar a energia elétrica e a água, além de deixar o cadastro atualizado na administração. Para entrar aqui no condomínio em algum apartamento vazio só com uma autorização por escrito. O proprietário liga para nós e confirma alguns dados de segurança, como RG e CPF. Confirmarmos a assinatura da autorização com o contrato de compra e venda do apartamento, aí sim autorizamos a entrada. É importante ressaltar que as pessoas que possuem animais de estimação e plantas devem deixar uma chave extra com um vizinho de confiança".
Crianças necessitam de atenção dos pais
As férias são o período em que as crianças passam a maior parte do tempo brincando. E mesmo morando em condomínios, onde há mais segurança, deve-se ter cuidados especiais. Segundo a síndica Yara Rodrigues, a preocupação maior deve ser em relação a elevadores, garagem, escadaria, playground e áreas de acesso restrito como caixas dágua e casa das máquinas. "Funcionário não tem obrigação de olhar criança nenhuma. Quando há brigas, ou quedas, eles chamam os pais. Crianças menores de 10 anos não podem descer sem a presença de um maior", reforça a síndica.
