Relatório setorial do Ministério das Cidades, Associação Brasileira dos Fabricantes de Materiais para Saneamento (Asfamas) e outras entidades e associações chama a atenção para uma ameaça silenciosa: 73,5% dos conduítes, conhecidos também por eletrodutos, não participantes do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H) apresentam riscos de incêndios, perda ou consumo excessivo de energia, entre outros problemas.
O programa acompanha 26 marcas diferentes, sete estão inscritas no PBQP-H e 19 não estão. Entre as que não fazem parte do programa, seis estão em conformidade com as normas, oito foram desqualificadas e cinco estão em aprofundamento de testes que apuram se o fabricante foi imperito (não soube fazer), imprudente (não domina os processos) ou agiu de forma intencional.
Com validade até 6 de dezembro deste ano, as marcas reprovadas apresentaram deficiências nos requisitos resistência à chama, que mede a tolerância à combustão, e resistência à compressão – em que os eletrodutos são submetidos a esforços de compressão de até 76,5 kgf (quilograma-força), ou 750 N (newtons), e não podem apresentar quebras ou nem fissuras. Todos os requisitos são determinados pela norma 15645/08 da ABNT | NBR.
O material é publicado no site do Ministério das Cidades (http://www.cidades.gov.br/pbqp-h/projetos_simac_psqs.php) e também no site da Asfamas (www.asfamas.org.br).