O Índice de Confiança da Construção (ICST) caiu 1,4 ponto em abril, para 95,2 pontos. Em médias móveis trimestrais, o ICST recuou 0,2 ponto. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira, 25, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
"Nos últimos meses, diferentes forças afetaram negativamente a evolução da confiança setorial, contribuindo para manter o indicador abaixo do nível de neutralidade (100)", afirma a coordenadora de Projetos da Construção do Ibre/FGV, Ana Maria Castelo, em nota.
As perspectivas conservadoras para a taxa de juros e dificuldades fiscais do governo provavelmente contribuíram para diminuir o otimismo das empresas, sem, no entanto, reverter as projeções de crescimento em 2024, pondera.
Nas aberturas, o Índice de Situação atual (ISA-CST) manteve-se aos 94,1 pontos, mesmo resultado de março, sob influência da situação atual dos negócios, que subiu 0,4 ponto, para 93,9 pontos. O volume da carteira de contratos, por outro lado, cedeu 0,3 ponto, para 94,3 pontos.
O Índice de Expectativas (IE-CST) recuou 2,9 pontos no período, para 96,5 pontos, menor nível desde outubro de 2023 (96,2 pontos). Ambas as aberturas do IE-CST caíram: o indicador de demanda prevista para os próximos três meses caiu 2,5 pontos, para 98,0 pontos, e o indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses retraiu 3,2 pontos, para 95,0 pontos, menor nível desde outubro do ano passado (94,0 pontos).
O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) da Construção subiu 1,6 ponto porcentual em abril, para 79,9%. O NUCI de Mão de Obra avançou 1,6 ponto porcentual, para 81,3%, e o NUCI de Máquinas e Equipamentos subiu 1,1 ponto porcentual, para 74,6%.