Confiança em alta zera para Comércio e Serviços por causa da covid-19, mostra FGV

A confiança recuou em 40 dos 49 segmentos que compõem o Índice de Confiança Empresarial (ICE) apurado em março pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). É um número bem superior ao registrado em fevereiro, quando ainda não se previa a abrangência do impacto da pandemia da covid-19 e apenas 21 segmentos caíram.

A confiança no Comércio, que era alta para 83% dos pesquisados em fevereiro, zerou na avaliação de março diante das perspectivas da queda de demanda causada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19).

A mesma queda foi registrada pelo setor de Serviços, que em fevereiro tinha confiança alta na metade das empresas pesquisadas (54%) e agora não teve nenhuma sinalização nesse sentido.

Apenas a Indústria e a Construção escaparam de uma inversão total de confiança do empresariado, mas caíram expressivamente em relação a fevereiro.

A Indústria, que no mês passado tinha a confiança alta para 63% dos entrevistados, caiu para 26% em março. Somente a Construção continuou com a mesma classificação de confiança alta, com os mesmos 36% registrados em fevereiro.

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