Os comerciantes brasileiros ficaram mais otimistas na passagem de outubro para novembro, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) subiu 1,9%, para 109,3 pontos, mantendo-se acima da zona de indiferença de 100 pontos. Na comparação novembro do ano passado, o aumento foi de 10,6%.
“A melhora gradual da atividade econômica, a desaceleração da inflação e a redução dos juros e do custo do crédito vêm beneficiando o poder de compra das famílias e impulsionando aos poucos as vendas do comércio. Além disso, existe uma grande expectativa dos comerciantes para as vendas de fim de ano”, avaliou Juliana Serapio, assessora econômica da CNC, em nota oficial.
O subíndice que mede a avaliação das condições correntes pelo comerciante cresceu 1,6% em relação a outubro. Na comparação com novembro de 2016, houve um salto de 35,7%, embora permaneça na zona negativa, aos 79,4 pontos.
O subíndice que mostra as expectativas do empresário do comércio teve elevação de 1,5% em relação a outubro, além de aumento de 1,4% na comparação com novembro de 2016. O componente atingiu o mesmo nível do início de 2014, permanecendo o único acima da zona de indiferença, aos 152,4 pontos.
Em novembro, os preparativos para as festas de fim de ano tiveram impacto positivo no subíndice que mede as intenções de investimento do comércio. A alta foi de 0,7% ante outubro. Na comparação anual, o subíndice teve aumento de 9,5%, puxado por incrementos tanto na intenção de contratar (+7,7%) quanto na de investir na empresa (+18,9%) e em estoques (+4,2%).
A CNC prevê um crescimento de 4,3% no volume de vendas do varejo no Natal de 2017, o primeiro aumento no período desde 2014.