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Conheça os atletas brasileiros mais bem cotados para medalhas em Tóquio

O <b>Estadão</b> apresenta aos torcedores uma lista de atletas e de modalidades que pode fazer com que o Time Brasil, a partir de 23 de julho, alcance nos Jogos Olímpicos de Tóquio a meta estabelecida pela Comitê Olímpico do Brasil (COB) de superar a quantidade de pódios conquistados no Rio de Janeiro, quando o País sediou pela primeira vez o evento esportivo. Há cinco anos, o Brasil ficou na 13.ª colocação geral no quadro geral, com 19 medalhas, sendo sete delas de ouro, seis de prata e outras seis de bronze. Nesta edição dos Jogos, além de ter se preparado para receber competidores do mundo todo, as federações esportivas se esforçaram ao máximo para conciliar e desenvolver atletas em todas as modalidades, com investimentos financeiros altos.

Além dos esportes tradicionais, como vôlei, futebol, judô e natação, as novas modalidades olímpicas skate e surfe são fundamentais para que esse objetivo brasileiro em Tóquio seja alcançado. Alguns dos principais nomes do mundo desses esportes são brasileiros, como o surfista Gabriel Medina e a skatista Pâmela Rosa, ambos estarão no Japão representando a modalidade que amam e o País. Medina não se cansa em dizer que está bastante ansioso por disputar uma Olimpíada e descobrir o que isso representa na vida de um atleta profissional. O mesmo acontece com a skatista Pâmela Rosa.

Para subir ao pódio ao menos 20 vezes, o Brasil terá a maior delegação de sua história para uma Olimpíada fora de casa. Os números ainda podem ser maiores, mas até o momento já estão garantidos 307 atletas para a competição, superando a maior marca anterior, dos Jogos de Pequim, em 2008, quando o Time Brasil contou com 277 pessoas. A representatividade nesta edição olímpica só não é maior do que no evento anterior, no Rio, em 2016, quando o Brasil contou com 465 representantes já que, por ser sede dos Jogos, muitas modalidades tinham suas cotas máximas de vagas garantidas nas disputas.

Nesse time, o País conta com 31 atletas medalhistas de outras edições olímpicas, sendo que 18 deles ganharam medalhas de ouro, como Arthur Zanetti, na ginástica artística, e Fernanda Garay, do time de vôlei, por exemplo.

Em junho, o <b>Estadão</b> apresentou estudo da Gracenote, subsidiária da Nielsen, com projeção de 20 medalhas para o Brasil. A conta é a mesma que o COB tem para superar o Rio-2016. O trabalho em questão foi feito após análise dos resultados esportivos das principais modalidades desde a última edição dos Jogos, acompanhando o desempenho de alguns dos principais atletas do País. Seriam cinco conquistas de ouro, mais cinco de prata e dez de bronze segundo as previsões. Em algumas modalidades, no entanto, o Brasil chega mais fraco, como no futebol. Em 2016, o time tinha Neymar com a camisa 10. A seleção ainda não tinha conquistado o ouro, único título que faltava à sua galeria. Desta vez, os clubes europeus não liberaram seus jogadores, por isso Neymar ficou fora. Ele jogou a Copa América no Brasil e pegou férias antes de se apresentar ao Paris Saint-Germain, assim como outros que poderiam estar na lista do técnico André Jardine. O veterano Daniel Alves é o mais experiente do time.

A premiação aos atletas também será recorde neste ciclo. Campeões olímpicos em modalidades individuais serão premiados em R$ 250 mil. Nunca ganharam tanto. A recompensa pela medalha de prata será de R$ 150 mil e pelo bronze, R$ 100 mil. Equipes com até seis atletas terão os seguintes valores para dividir em caso de conquista: R$ 500 mil (ouro), R$ 300 mil (prata) e R$ 200 mil (bronze). Já os atletas das modalidades coletivas acima de seis competidores, como o vôlei e o próprio futebol, masculino e feminino, receberão R$ 750 mil (em caso de ganhar o ouro), R$ 450 mil (com a prata) e R$ 300 mil (pelo bronze). Essas quantias serão repartidas entre seus membros. Atletas com medalhas em mais de uma prova acumulam os valores, como na natação, por exemplo, em que alguns dos nossos representantes participam de uma ou mais disputas.

PANDEMIA – A covid-19 continua sendo um dos principais temores do Jogos Olímpicos de Tóquio. Foi por causa da pandemia que a competição não foi disputada em 2020, seu ano original. Por isso, medidas e protocolos de segurança foram tomados durante as provas. Uma delas diz respeito à cerimônia de premiação de medalhas. Para evitar maior contato físico, cada atleta terá de colocar a medalha ao redor do próprio pescoço no pódio, sem repetir o solene momento em que autoridades e dirigentes fazem o gesto, seguido de aperto de mão aos competidores.

"As medalhas não serão colocadas no pescoço do atleta. Elas serão apresentadas ao atleta em uma bandeja e, então, cada colocará a medalha em si mesmo", explicou o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach. "Vamos garantir que a pessoa que colocar a medalha na bandeja o fará com luvas desinfetadas para que o atleta possa ter certeza de que ninguém tocou nela ante."

<b>Confira abaixo a lista dos 20 mais cotados ao pódio em Tóquio:</b>

Gabriel Medina (surfe)
Pâmela Rosa (Skate)
Arthur Zanetti (ginástica artística)
Arthur Nory (ginástica artística)
Rebeca Andrade (ginástica artística)
Seleção masculina de vôlei
Seleção feminina de vôlei
Martine Grael e Kahena Kunze (vela)
Ana Marcela Cunha (maratona aquática)
Isaquias Queiroz (canoagem velocidade)
Bia Ferreira (boxe)
Ágatha e Duda (vôlei de praia)
Seleção masculina de futebol
Pedro Barros (skate)
Italo Ferreira (surfe)
Letícia Bufoni (skate)
Bruno Fratus (natação)
Henrique Avancini (ciclismo)
Mayra Aguiar (judô)
Milena Titoneli (taekwondo)
Nathalie Moellhausen (esgrima)

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