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Conmebol e Concacaf confirmam Copa América Centenário nos EUA

Uma reunião envolvendo as Confederações Sul-Americana (Conmebol) e das Américas Central e do Norte (Concacaf) de Futebol, além da USA Soccer (federação dos Estados Unidos), nesta sexta-feira, em Miami, definiu que a Copa América Centenário será mesmo jogada nos EUA em meados do ano que vem.

A realização do torneio nos Estados Unidos foi colocada em risco depois que a Justiça daquele país expediu mandados de prisão contra diversos dirigentes da Conmebol e da Concacaf e parceiros comerciais das entidades. Tudo por conta de um escândalo de corrupção que envolvia a compra de direitos sobre eventos de ambas, incluindo a Copa América Centenário.

Em comunicado conjunto emitido nesta sexta-feira, as confederações que cuidam do futebol no continente disseram estarem “extremamente contentes” pelos torcedores, pelas equipes e pelos sócios, pois chegaram a um acordo para realizar a Copa América Centenário nos EUA “com uma estrutura totalmente nova para cuidar das operações e das finanças do torneio”.

“Uma melhor estrutura de controle vai proporcionar uma maior prestação de contas e transparência do evento, de modo que cumpra seus propósitos estabelecidos: celebrar os 100 anos de história da Copa América e brindar um espetáculo sem precedentes para os torcedores”, escreveram as entidades.

Na quarta-feira, um grande passo para o acerto com os Estados Unidos foi dado quando a Conmebol e a Concacaf anunciaram o rompimento dos contratos que tinham com a Datisa. A empresa detinha os direitos de transmissão e de marketing da Copa América Centenário e, de acordo com as investigações da Justiça norte-americana, pagou propinas para conseguir esses contratos.

Quando revelaram o rompimento, Conmebol e Concacaf anunciaram que vão assumir os direitos de patrocínio e retransmissão do torneio e que “conjuntamente com o operador local do torneio vão identificar novos sócios para comercializar e vender os direitos comerciais do torneio utilizando um processo novo e transparente”. Nenhuma das duas confederações explicou quem são os “operadores locais”, nem deram detalhes do processo.

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