Conselho Europeu cobra combate maior à desinformação durante pandemia da covid

O Conselho Europeu reforçou nesta terça-feira (15) pedido para que os países reforcem "o combate à desinformação e interferência manipulativa" no contexto da pandemia da covid-19. O informe também pede atenção às ameaças híbridas – termo usado para ações que combinam meios militares e não-militares, secretos ou não – como ferramenta para enfraquecer o bloco.

Segundo comunicado publicado hoje, a pandemia do novo coronavírus deixou a União Europeia e seus membros "mais expostos" a tais ameaças. "O Conselho nota que medidas e engajamento diplomáticos são uma importante ferramenta europeia", informou o texto.

O Conselho disse também incentivar que representantes europeus proponham resolver as vulnerabilidades do continente para garantir a segurança das linhas de abastecimento, bem como incentivar melhorias de resposta a estas ameaças.

<b>Vacina</b>

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) informou nesta terça-feira que fará uma reunião extraordinária no dia 21 de dezembro para avaliar se é possível autorizar o uso emergencial da vacina para covid-19 desenvolvida pela farmacêutica americana Pfizer em conjunto com a alemã BioNTech. Se necessário, a agência se reunirá novamente no dia 29 de dezembro.

"A taxa de progresso depende de uma avaliação robusta e completa da qualidade, segurança e eficácia e é determinada pela disponibilidade de informações adicionais da empresa para responder às questões levantadas durante a avaliação", salienta a EMA em um comunicado.

De acordo com a agência, assim que seu comitê recomendar a autorização para uso emergencial do imunizante, a Comissão Europeia "irá acelerar o seu processo de tomada de decisão com vista a conceder uma autorização de introdução no mercado válida em todos os Estados-membros da UE dentro de alguns dias".

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