Os membros do Conselho Europeu divulgaram comunicado conjunto nesta quinta-feira, 24, no qual demandam que a Rússia cesse as atividades militares, "incondicionalmente" retire forças e equipamentos militares da Ucrânia e respeite a "integridade, soberania e independência" do país. "Esse uso de força e coerção não tem lugar no século 21", diz a nota.
De acordo com o texto, os líderes do Conselho se reunirão hoje para discutir a "flagrante agressão" russa e decidir sanções que vão "impor consequências maciças e graves à Rússia pela sua ação, em estreita coordenação com os nossos parceiros transatlânticos."
Os integrantes do bloco condenam a ofensiva de Moscou e o apoio de Belarus e também fornecerão ajuda política, financeira e humanitária aos ucranianos. "Por suas ações militares não provocadas e injustificadas, a Rússia está violando grosseiramente o direito internacional e minando a segurança e a estabilidade europeias e globais", destacam.
Os líderes ainda dizem que "deploram" as perdas de vida e o sofrimento decorrentes desse episódio. "Apelamos à Rússia e às formações armadas apoiadas pela Rússia para que respeitem o direito internacional humanitário", finalizam.
<b>OEA</b>
A secretaria da Organização dos Estados Americanos (OEA) também condenou, nesta quinta-feira, a invasão da Ucrânia pela Rússia e exortou Moscou a cessar imediatamente as hostilidades que "irresponsavelmente" iniciou.
Em comunicado, a entidade que reúne 35 países americanos classifica a ofensiva de "crime contra a paz internacional" e "gravíssima violação do direito internacional", com desrespeito à soberania e integridade territorial ucranianas.
"A agressão foi definida como supremo crime internacional e constitui, sem dúvida, um atentado contra a paz e a segurança da humanidade, bem como as relações civilizadas entre os Estados", destaca a nota.