Falta de bancos, rachaduras nos pilares, telhados furados e quebrados, lixeiras destruídas e sujeiras são alguns dos problemas levantados por passageiros que utilizam os abrigos dos pontos de ônibus em cinco regiões da cidade.
Além dessas queixas, o Guarulhos Hoje visitou os locais na sexta-feira, dia 19, e constatou ainda que áreas do serviço estavam com falta de manutenção, não tinham aviso que indicavam ponto de ônibus, estavam pichados e tinham panfletos colados nos pilares.
O abrigo do ponto de ônibus da avenida Paquistão, no Jardim Cumbica, não tinha banco para os passageiros sentarem. "É ruim ficar esperando um ônibus em pé. É desconfortável, pois não tem lugar para sentar", argumenta o pintor de serralheiro Guilherme Ramon Mingmoni, 16 anos. Ele também reclama de outro aspecto. "Poderia ser maior, porque tem dia em que o pessoal fica fora do teto e às vezes incômoda nos dias de chuva", completa.
Uma das paradas da avenida Monteiro Lobato, no parque Cecap, estava com rachaduras nos pilares, a telha ondulada estava quebrada nas laterais e tinha pichações em diversos pontos. "Aqui é muito sujo e ninguém vem arrumar. Ainda mais não tem proteção, então quando chove e bate o vento molha todo mundo que esta aqui", critica o mecânico de aeronaves Darcio Luiz Cruz, 46.
Já no ponto da praça Monte Carmelo da avenida Otávio Braga de Mesquita, no bairro que dá nome à área de lazer, a lixeira estava destruída, não tinha acentos para os passageiros e não tinha sinalização que identifique como ponto de ônibus. O porteiro Rogério Alves, 33, conta que "Falta manutenção aqui, o pessoal tem que sentar no banco da praça para esperar o ônibus. E no período da noite falta iluminação".
A passageira e professora Regiane Silva, 29, enumerou problemas do ponto da avenida Esperança, no Centro. "Olha! Falta tirar o lixo nas lixeiras, porque ninguém vem tirar, colocar um quadro de informações sobre as linhas e colar mais bancos". Ela comenta que o abrigo do ponto é pequeno pela quantidade de pessoas que utilizam a parada. "Precisava aumentar. Hoje como estava cheio a gente fica fora do teto e fica tomando este sol na cabeça".
O Guarulhos Hoje questionou a Prefeitura sobre a falta de manutenção dos abrigos dos pontos de ônibus e sobre a pretensão de arrumá-los. No entanto não obteve uma resposta até o fechamento desta edição.