Variedades

Consumidores utilizam cada vez mais as redes sociais

Empresas buscam cada vez mais tornar sua imagem positiva na rede

Nenhuma empresa quer seu nome ou produto citado indevidamente, principalmente se as críticas caírem nas redes sociais que já fazem parte do cotidiano de 90% dos internautas brasileiros, segundo estudo feito pela comScore, empresa de consultoria de mercado. Não só o número de internautas no país cresce a cada dia como eles descobriram nesta nova ferramenta um canal para elogios, críticas ou mesmo para encontrarem, a curto prazo, solução para seus problemas de consumo.

Não restam dúvidas que os internautas que utilizam as redes sociais no Brasil estão crescendo consideravelmente. Isso as pesquisas já apontam. Estudo da comScore apontou que em junho, 43,9 milhões de internautas brasileiros utilizaram ao menos uma rede social, gastando um tempo total de 12,5 bilhões de minutos no período, o que resulta em de 4,7 horas por mês conectado em sites de redes sociais por usuário.

O relatório diz que o mercado de redes sociais do Brasil é um dos mais peculiares do mundo, uma vez que o Facebook não é líder, posição que ocupa na maioria dos países. Por outro lado, ele vem ganhando novos usuários de forma rápida, passando dos 8 milhões de utilizadores em 2010 para mais de 24 milhões em 2011.

Já o Ibope observou que, dos 190 milhões de brasileiros, mais da metade não tem acesso à internet ou não a usa – são 116 milhões (61,2%) que não usufruem a rede diante de 73,9 milhões (38,8%) dos que a usam.

Redes mais utilizadas

1º – MSN;
2º – Orkut;
3º – Youtube;
4º – Twitter;
5º – Facebook;
6º – Skype;
7º – FormSpring;
8º – Flicker;
9º – Ning;
10º – Sonico

(Fonte: Ibope)

"A grande moeda da Internet é a reputação"

As redes sociais, que tiveram início entre amigos nas universidades, logo chegaram às empresas que viram nelas um meio de englobar estratégias de interação com o consumidor. "Mas no Brasil, esse tipo de ação ainda é muito incipiente", observou o professor Marco Loureiro, de 32 anos, diretor presidente da Ah! Digital, agência de comunicação que há 10 anos atua nas áreas de Web Design, Web Marketing, Multimídia e Design Gráfico.

Loureiro não tem dúvidas que as redes sociais trouxeram dinâmica para a lógica da relação empresa-consumidor e alertou que elas são locais para interação e não para publicidade. "Não há espaço para anunciar produtos nas redes sociais, mas isso não impede que você, no bate-papo, divulgue seu produto. Mas a intenção não deve ser essa", explicou.

O empresário observou que a grande moeda da internet é a reputação. "Nas redes as pessoas buscam reputação, status e interação. Elas querem conversar, trocar informações. Quando se tratam de consumidores, eles buscam informações de outros clientes antes de comprar um produto", alertou.

Neste ponto é que entram as ações das empresas nas redes sociais. "Ela deve ser dupla: ativa – falou mal? Vamos responder com profissionalismo; e reativa – aí vem o imediatismo para neutralizar a ação e impedir o marketing negativo".

Na opinião de Loureiro, toda vez que uma empresa está atenta aos novos padrões de comportamento do cliente, isso se converte no aumento de suas marcas e, consequentemente, em vendas. Empresas que apostaram nas redes sociais cresceram 18% mais em um ano do que as que não fizeram uso dessas ferramentas.

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