O consumo de gás natural no mercado brasileiro atingiu 79,375 milhões de metros cúbicos diários (m³/d) na média do primeiro bimestre de 2015, o que representa uma expansão de 8,79% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado, como tem ocorrido desde 2013, foi puxado pelo segmento de geração termelétrica, cujo consumo cresceu 26,82% na mesma base comparativa. O segmento industrial, segundo principal destino do gás natural brasileiro, apresentou expansão de 1,35% na comparação entre bimestres.
Os dados publicados nesta terça-feira, 31, pela Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) apontam que o consumo de fevereiro, na comparação com o mesmo período do ano passado, teve alta de 3,06% e atingiu 80,6 milhões de m³/d. O segmento residencial, nessa base comparativa, se destacou, com alta de 10,42%. Na sequência aparece a variação de 8,50% no consumo pelas térmicas.
Na comparação entre fevereiro e janeiro deste ano, por sua vez, a expansão foi de 3,19%, puxada por um aumento de 12,51% no consumo residencial. A Abegás ainda cita um aumento de 3,37% no segmento automotivo, este puxado pelo maior consumo do gás natural veicular (GNV) após os reajustes da gasolina e do etanol.
“Em fevereiro o GNV esteve em média 38% mais barato que a gasolina e 16% mais barato que o etanol”, destacou em nota o presidente-executivo da Abegás, Augusto Salomon. Na comparação entre bimestres, contudo, o consumo de gás pelo segmento automotivo continua em queda, com variação negativa de 4,44% em relação ao ano passado.