Cidades

Conta de luz para consumidores residenciais em Guarulhos sobe 17,8%

Os reajustes nas contas de energia elétrica, válidos desde esta segunda-feira, dia 2, vão pesar 17,83% a mais no bolso dos consumidores residenciais guarulhenses. Levando em consideração a tarifa aplicada atualmente pela concessionária que atende a cidade, a EDP Bandeirante, o efeito médio a ser percebido pelos consumidores será de 25,12%, sendo 34,99% para atendidos em alta e média tensão e 17,83% para consumidores atendidos em baixa tensão (residências e pequenos comércios).
 
A Aneel justifica que a RTE "busca reequilibrar a receita frente ao aumento dos custos não gerenciáveis das distribuidoras, em especial ao aumento das quotas da Conta de Desenvolvimento Energético (encargo setorial, estabelecido por lei e pago pelas empresas de distribuição)".
 
Além disso, o reajuste ocorre também por conta do aumento do custo de compra de energia, devido à inclusão de novos leilões, à atualização do dólar e da tarifa da Usina de Itaipu. Este último, segundo a Aneel, representa o efeito mais significativo, pois teve uma grande variação de custos, causada pela escassez de chuvas.
 
Na segunda-feira, também começou a valer os novos preços das bandeiras tarifárias, que aumentam o valor das contas de luz toda vez que a energia gerada no Brasil fica mais cara.
 
O valor da bandeira vermelha, que será a bandeira de todo o País neste mês, terá aumento de R$ 1,50, passando a custar R$ 5,00 a cada quilowatts-hora (kWh) consumidos no mês, o equivale a um reajuste de mais de 83%. 
 
As tarifas de energia elétrica ficaram mais caras desde ontem em todo o Brasil. No Alto Tietê, a maioria dos consumidores – os residenciais – sentirá um acréscimo de mais de 17%. Isso porque a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou na sexta-feira, dia 27 de fevereiro, a Revisão Tarifária Extraordinária (RTE) das concessionárias de eletricidade, inclusive a EDP Bandeirante, distribuidora de energia de nove cidades da região. 
 
O índice aprovado pela Aneel para todo o Brasil é de "32,18%, sendo 24,89% relacionado à revisão econômica e 7,29% referente aos componentes financeiros do processo tarifário anterior".
 

Posso ajudar?