Cidades

Controladoria-Geral de Guarulhos debate governança em seminário nacional de controle interno

Guarulhos marcou presença no 3º Seminário Nacional de Controle Interno nas Contratações Públicas, na cidade de Foz do Iguaçu (PR), que foi encerrado nesta quarta-feira (20). O evento promoveu desde segunda-feira (18) um debate sobre temas que afetam diretamente o papel do sistema de controle interno nas contratações públicas, abordando assuntos como governança, integridade, compliance, auditoria interna, regulamentação, gestão de riscos, Lei Geral de Proteção de Dados e posicionamento da unidade de controle interno.

Promovido pela Escola Negócios Públicos, o encontro contou com grandes especialistas nacionais no tema, profissionais com vasta experiência em sistema de controle interno na administração pública. Guarulhos foi representada pelo controlador-geral do município, João Bruno Morato Macedo, pelo diretor do Departamento de Controle Interno, Rodrigo Souza Santos, e pelo ouvidor Ivo Shigueru Tomita.

Para João Bruno, controlador-geral de Guarulhos, é incontestável que o sistema de controle interno vem ganhando novos contornos práticos em decorrência da modernização, de avanços e da dinâmica legislativa atinentes à administração pública. “Como exemplo disso, destaca-se a nova Lei de Licitações (lei federal 14.133/2021), a qual trouxe a necessidade da implantação da gestão de risco e uma maior atuação no dia a dia da administração pública, seja no papel de orientador da gestão, seja atuando no combate à corrupção”, disse.

Já para o ouvidor Ivo Shigueru, para que haja uma atuação efetiva da controladoria para melhor desempenho das atividades que visem à supremacia do interesse público, bem como ao combate à corrupção, especialmente nas contratações públicas, é indispensável que sejam bem definidas as macrofunções do sistema de controle interno, tais como corregedoria, auditoria e ouvidoria.

Por fim, o diretor do Departamento de Controle Interno, Rodrigo Souza, ressaltou que, conforme observado durante o evento, onde há objetivos, há risco. “Sendo assim, nas contratações públicas, a nova lei de licitações trouxe maiores atribuições do sistema de controle, as quais foram muito bem desenvolvidas durante esses três dias de seminário”, afirmou.

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