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Corinthians bate São Paulo, sobe para 3º e segue sem perder do rival em sua arena

O torcedor do Corinthians continua com a sua doce rotina na sua arena, na capital paulista, quando o adversário é o São Paulo. Neste domingo, o clube alvinegro venceu por 1 a 0, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro, e chegou à nona vitória diante do rival em seu estádio. Desde 2014, ano da inauguração de sua nova casa, já são 12 jogos de invencibilidade contra o rival tricolor.

A vitória levou o Corinthians aos 11 pontos no Brasileirão. O time ultrapassou justamente o São Paulo na tabela de classificação e agora é o terceiro colocado por levar vantagem nos critérios de desempate.

Se não bastasse continuar com o incômodo jejum de nunca ter vencido na casa corintiana, o São Paulo vê a pressão aumentar às vésperas da partida desta quarta-feira contra o Bahia, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. O time precisa vencer em Salvador depois de ter sido derrotado por 1 a 0 em pleno estádio do Morumbi.

O Corinthians abriu o placar logo aos seis minutos. Pedrinho bateu da entrada da grande área, a bola desviou em Arboleda e enganou o goleiro Tiago Volpi. O gol no começo do jogo caiu como um balde de água fria no São Paulo. Nervosos, os jogadores erravam passes fáceis. Alexandre Pato, por exemplo, era facilmente desarmado e Vítor Bueno não aproveitou a chance entre os titulares ao retardar a maioria das jogadas.

Já o Corinthians jogava como o técnico Fábio Carille gosta: no contra-ataque. Faltava à equipe, no entanto, melhor acabamento nas jogadas. Assim, foram pelo menos duas boas oportunidades de gol desperdiçadas antes do intervalo.

Durante todo o primeiro tempo, o São Paulo só conseguiu chegar com perigo uma única vez. Aos 23 minutos, Cássio espalmou chute de Reinaldo e a bola sobrou para Arboleda no rebote. Sozinho, o zagueiro empurrou para o fundo da rede, mas estava impedido e o árbitro anulou o gol.

O principal erro do São Paulo era centralizar demais as jogadas de ataque. Os laterais praticamente não participavam da partida e, assim, facilitavam o trabalho dos defensores do Corinthians, que congestionaram a entrada da área, bloqueando as investidas do adversário. O time tricolor era lento e previsível.

Para o segundo tempo, o técnico Cuca não mexeu no intervalo e o time continuou mal. A primeira alteração veio aos 13 minutos, quando Hernanes entrou no lugar Everton. A equipe perdeu velocidade no ataque e ganhou posse de bola no meio de campo, além força nos chutes de média e longa distância, uma das principais características do meia.

O problema, porém, era o mesmo do primeiro tempo. O time não tinha profundidade e as jogadas de linha de fundo era praticamente inexistentes. O São Paulo não transformava posse de bola em chances de gol e esbarrava no forte esquema defensivo do Corinthians.

O time de Carille, como de costume, confiava no seu poder de marcação e parecia não fazer muita questão de ficar com a bola. Bem posicionada no campo de defesa, a equipe jogava à espera de um vacilo do adversário para sair no contra-ataque.

Como o São Paulo não oferecia perigo, o Corinthians não passou sufoco, com exceção de alguns raros lances de bola parada e nos minutos finais, quando os visitantes subiram a marcação e aumentaram a pressão. Aí, faltaram tranquilidade e pontaria aos jogadores tricolores.

FICHA TÉCNICA

CORINTHIANS 1 x 0 SÃO PAULO

CORINTHIANS – Cássio; Fagner, Manoel, Henrique e Danilo Avelar; Ralf, Junior Urso e Sornoza; Pedrinho (Mateus Vital), Vagner Love (Gustavo) e Clayson (Ramiro). Técnico: Fábio Carille.

SÃO PAULO – Tiago Volpi; Igor Vinícius (Igor Gomes), Arboleda, Bruno Alves e Reinaldo; Hudson, Tchê Tchê e Vitor Bueno (Helinho); Antony, Alexandre Pato e Everton (Hernanes). Técnico: Cuca.

GOL – Pedrinho, aos 6 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS – Junior Urso, Danilo Avelar e Sornoza (Corinthians); Antony, Igor Vinícius e Igor Gomes (São Paulo).

ÁRBITRO – Flávio Rodrigues de Souza (SP).

RENDA – R$ 1.916.228,30.

PÚBLICO – 39.378 pagantes.

LOCAL – Arena Corinthians, em São Paulo (SP).

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