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Corinthians recebe alerta da polícia e teme ataques em Lima antes de jogo da Sul-Americana

O Corinthians avaliou não entrar em campo para enfrentar o Universitario, em Lima, no Peru, na noite desta terça-feira, às 21h30 (horário de Brasília), pelo duelo de volta dos playoffs da Copa Sul-Americana. A delegação corintiana teme falta de segurança na capital peruana depois de receber um alerta de autoridades locais.

Nesta terça, representantes do Corinthians se reuniram com membros da Conmebol e da polícia local, que orientou a delegação a fazer o trajeto do hotel até o estádio Monumental, local da partida, dentro do ônibus da corporação, por questão de segurança. O Estadão apurou que o clube recusou ir ao estádio no ônibus da polícia e, horas depois, decidiu que fará o percurso dentro de um veículo fretado.

O clube entende que a orientação da polícia é um sinal de que não haverá segurança suficiente para os atletas e comissão técnica. Existe um temor das forças de seguranças peruanas de que o ônibus com os jogadores do Corinthians possa ser atacado por torcedores do Universitário.

As autoridades temem que o efetivo policial seja insuficiente para conter possíveis ataques da torcida local. O clima de insegurança foi intensificado em decorrência da prisão de Sebastián Avellino Vargas, preparador físico do Universitário flagrado fazendo gestos racistas contra torcedores do Corinthians na Neo Química Arena, semana passada. Ele continua detido em São Paulo.

O episódio ocorreu na parte final do segundo tempo, quando a equipe do Peru estava se aquecendo à beira do gramado. Um vídeo mostra Sebastian Avellino fazendo gestos imitando um macaco. Torcedores do Corinthians também relataram à Polícia que o preparador teria falado a palavra "mono", macaco em espanhol.

O Corinthians venceu o primeiro jogo em Itaquera por 1 a 0, com gol de Felipe Augusto, e agora joga em busca de um empate para disputar as oitavas de final da Copa Sul-Americana.

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