Após o frustrante empate por 1 a 1 com o Athletico-PR, em Curitiba, o elenco do Corinthians se reapresentou no CT Joaquim Grava já nesta quinta-feira e iniciou a preparação para enfrentar o Goiás no domingo, na Neo Química Arena, pela 13ª rodada do Brasileirão. Apenas os jogadores que não jogaram ou atuaram menos de 45 minutos na quarta-feira trabalharam no gramado. Entre eles, estava Fagner, que alimenta a expectativa de ir a campo no compromisso do final de semana.
Desfalque há mais de um mês em razão de uma lesão no tornozelo, o lateral-direito já havia participado normalmente das atividades antes do jogo contra o Athletico-PR, mas não foi relacionado por precaução. Após o jogo, o treinador Vítor Pereira explicou que o gramado sintético da Arena da Baixada representava um risco para o jogador de 33 anos.
"A lesão do Fagner não foi uma simples entorse, foi muito mais grave. Ele continua com alguma limitação, alguma dor, às vezes se habitua. No campo sintético, com dor ainda no tornozelo, este terreno para lesões é difícil para jogadores que têm problemas. Eu iria matar ele, que ainda está com dor no tornozelo", afirmou o treinador português.
Sem Fagner, Vítor Pereira já rodou por algumas opções para a lateral direita ou ala, quando optou por jogar com três zagueiros. Rafael Ramos, o único jogador de origem na posição, foi usado algumas vezes, mas o zagueiro João Victor, atualmente lesionado, e o atacante Mantuan também fizeram a função. Mantuan, aliás, foi o titular no Paraná.
A atual lista de desfalques do Corinthians ainda tem Maycon, com uma lesão de grau 3 na coxa direita, Paulinho, em recuperação de uma lesão no ligamento cruzado, e Júnior Moraes, diagnosticado com problemas alérgicos. Entre os três, o atacante é o único com chance de ser liberado nesta semana. Maycon deve ser baixo por ao menos um mês e Paulinho dificilmente jogará neste ano.
DENÚNCIA NO STJD
Antes de empatar com o Athletico-PR, o Corinthians foi notificado sobre uma denúncia da qual é alvo no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STHD). A procuradoria do órgão denunciou o clube por causa de gritos homofóbicos proferidos por torcedores no empate por 1 a 1 com o São Paulo, em 22 de maio, na Neo Química Arena. No mesmo jogo, objetos foram atirados ao gramado. O julgamento está marcado para as 10 horas da próxima quinta-feira, dia 22 de junho.