O torcedor do Corinthians tem motivos de sobra para ficar preocupado com a campanha do time no Brasileirão. Depois de 13 rodadas, a campanha atual é pior que a de 2007, quando o clube amargou o primeiro e único rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro.
Sob o comando de Paulo César Carpegiani, o Corinthians chegou à 13ª rodada fora da zona de rebaixamento, na 15ª colocação, com 17 pontos. Foram quatro vitórias, cinco empates e quatro derrotas, além 13 gols marcados e 15 sofridos.
A situação mudou durante o campeonato. Carpegiani não aguentou a campanha ruim e deu lugar a Nelsinho Baptista no segundo turno. Mas o novo treinador não conseguiu recuperar o Corinthians, que terminou em 17º lugar, com 44 pontos.
Naquela época, os bastidores do Parque São Jorge também borbulhavam. Em setembro, Alberto Dualib renunciou ao cargo de presidente em setembro. Quase 17 anos depois, Augusto Melo convive com a pressão da torcida, mas não pretende “abandonar o barco”.
Para se ter uma ideia do tamanho do problema alvinegro, a campanha atual é bem pior do que a 2007 depois das primeiras 13 rodadas. Na penúltima colocação, o Corinthians somou apenas 9 pontos: seis empates, seis derrotas e uma vitória.
O Corinthians também tem o segundo pior ataque, com nove gols, à frente apenas do Grêmio, que marcou oito e tem dois jogos a menos. Já a defesa foi vazada 15 vezes.
A derrota para o Palmeiras, por 2 a 0, na segunda-feira, aumentou a pressão sobre António Oliveira. O treinador português mantém o otimismo, apesar de reconhecer que o momento do clube é delicado.
“Somos as pessoas certas para dar de volta à glória ao clube. Quando cheguei aqui, o clube tinha cinco derrotas seguidas no Paulistão. O objetivo era ficar na A1. Hoje vivemos um momento desafiador em todos os prismas do clube, vai demorar para atingir a normalidade”, afirmou António Oliveira.
Em busca da reabilitação, o Corinthians recebe o Vitória na quinta-feira, na Neo Química Arena, em São Paulo. Será um confronto direto na luta contra o rebaixamento.