A contínua queda no número de casos de coronavírus nos Estados Unidos tem aliviado o sistema de saúde americano. Ontem, o número de pessoas internadas para o tratamento da doença no país caiu a 42.541, o menor nível desde 25 de outubro, de acordo com dados do Covid Track Project. No auge da crise, os hospitais chegaram a ter mais de 130 mil pacientes infectados com o vírus.
Levantamento da universidade Johns Hopkins contabilizou 62 mil novos diagnósticos de covid-19 nos EUA ontem, um recuo de 8% em relação à quinta-feira. O volume de mortes, por sua vez, subiu de 1,9 mil para 2,4 mil, segundo a instituição. Ao todo, mais de 28,5 milhões de pessoas contraíram o vírus no país, com 520 mil óbitos.
Na Alemanha, o chefe de gabinete da chanceler Angela Merkel, Helge Braun, afirmou que está "muito cético" de que será possível reabrir a economia totalmente até a Páscoa, em 4 de abril, mas disse que espera um relaxamento maior das medidas restritivas a partir de maio. Neste sábado, o Instituto Robert Koch informou que o número de contaminações avançou 9,5 mil, a 2.492.079, com 300 novas mortes, a 71.804.
Nos últimos dias, a Europa voltou a registrar alta na incidência de covid-19, em meio à disseminação de variantes mais contagiosas do vírus. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o continente reportou 1 milhão de casos esta semana – aumento de 9% em relação à semana anterior.
A mutação identificada no Reino Unido está se espalhando significativamente em 27 países europeus monitorados pela OMS e é dominante em pelo menos 10 pela contagem da entidade: Reino Unido, Dinamarca, Itália, Irlanda, Alemanha, França, Holanda, Israel, Espanha e Portugal. A cepa originada na África do Sul está presente em 26 países europeus, enquanto a Brasileira foi encontrada em 15.