O cabelo longo e as roupas não deixaram dúvidas: o corpo diante da costureira Cleide Borges, 43 anos, não era de sua filha Sandra Ribeiro de Jesus, 21, desaparecida desde o último dia 9.
Ela foi chamada para realizar o reconhecimento de um dos dois corpos – um homem e uma mulher- encontrados em um córrego da rua Orlanda Bergamo, no Santo Afonso por volta das 14h de quarta-feira.
"Graças a Deus não era ela. Pelo rosto mesmo foi impossível reconhecer, mas o cabelo era muito diferente. O da Sandra estava preto e o do corpo era meio avermelhado. Além disso, estava mais comprido do que o da minha filha", afirmou Cleide Borges, mãe de criação da jovem.
O corpo trajava calça jeans azul e blusa preta semelhantes aos que a auxiliar administrativa usava no dia em que desapareceu. Cleide disse que as roupas que sua filha usava eram bem diferentes das que a mulher morta usava. "A calça era cheia de bolsos e a blusa era de lã, minha filha não tinha nada parecido com aquilo." Desta forma, o desaparecimento de Sandra completa hoje 18 dias sem qualquer sinal da jovem.
Os cadáveres foram localizados pela Polícia Militar em adiantado estado de decomposição, tornando impossível a descrição de suas características físicas. O homem vestia calça jeans azul, camiseta branca e azul, blusa verde, jaqueta marrom e chinelos. Ambos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) da Vila Rio.