A matéria enviada anteriormente continha um erro no primeiro parágrafo. O Brasil chegou a se candidatar para sediar a competição, mas retirou sua candidatura antes da votação desta quinta. Segue a versão corrigida:
A Fifa anunciou, nesta quinta-feira, que a próxima edição do Mundial Feminino terá a Austrália e a Nova Zelândia como sede em 2023. Será a primeira vez na história que a Oceania vai ser sede da competição. A decisão foi divulgada após uma votação entre os membros do conselho da entidade máxima do futebol (22 a 13). O Brasil chegou a apresentar sua candidatura, mas desistiu posteriormente.
"Não é apenas uma Copa do Mundo Feminina. É uma Copa do Mundo. Temos que nos dar conta disso. Mulheres são 50% da população mundial, talvez mais. O que acontece no campo ali é futebol, com atletas habilidosas", disse Gianni Infantino, presidente da Fifa.
O dirigente prometeu que a Fifa trabalhará para ampliar a popularidade do futebol feminino antes da data do torneio. O presidente da entidade também afirmou que o processo de escolha das sedes do Mundial Feminino pode sofrer alterações. Ao invés de restrita ao Conselho da Fifa, as 211 federações nacionais que participam do seu congresso participariam das votações.
"Não deveria haver diferença entre as votações para sede da Copa do Mundo dos homens e das mulheres. É algo que deveríamos considerar para o futuro. Eu estou feliz que o processo até a votação tenha sido feito de maneira profissional e transparente, de um jeito como nunca foi feito antes", explicou.
Infantino também revelou que circula uma proposta para o Mundial Feminino acontecer a cada dois anos. O presidente enxerga essa possibilidade com bons olhos. "Eu tentei criar um mundial de clubes para mulheres, uma liga mundial também. Mas há uma outra proposta, que não é minha, de fazer a Copa do Mundo a cada dois anos. E talvez essa seja uma proposta melhor. Talvez seja algo que possamos colocar na mesa e discutir", disse.