<i>Att. Srs. Assinantes:
A matéria publicada anteriormente continha uma incorreção no título e no primeiro parágrafo. A vacina contra o novo coronavírus está sendo desenvolvida nos Estados Unidos e não pelo Estado de São Paulo. Segue texto corrigido:</i>
O coordenador do Centro de Gerenciamento do Coronavírus em São Paulo, o médico infectologista David Uip, afirmou nesta quinta-feira, 27, no Palácio dos Bandeirantes, que a vacina contra o novo coronavírus, de acordo com o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID) dos Estados Unidos, estará "pronta para testes clínicos em até 3 meses". Segundo o médico, será necessário saber se a vacina será eficaz na proteção contra a doença e se é segura para uso em humanos.
De acordo com a diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica em São Paulo, Helena Sato, o Estado de São Paulo apresenta hoje um caso confirmado da doença e 85 suspeitos, ou seja, aqueles que apresentam sintomas e, ou estiveram em um país em alerta, ou tiveram contato com algum caso confirmado.
Segundo o ministro da Saúde, Henrique Mandetta, que estava na entrevista coletiva, a busca pela imunização está entre três as medidas que deverão concentrar os esforços do Ministério. São elas: testes rápidos, a busca por um medicamento retroviral, e, finalmente, a imunização. O ministro também reforçou a antecipação da campanha de vacinação da gripe nacionalmente, em um primeiro momento para gestantes, crianças até 6 anos, e puérperas e em seguida para pessoas idosas acima de 60 anos.
Mandetta ainda lembrou que é necessário não perder "o foco de muitas situações que estão na nossa mão" e relembrou o caso de um bebê morto em razão de infecção do sarampo por falta de vacinação. "Eu fico imaginando se esse pessoal antivacina, quando sair uma vacina para o coronavírus, se eles vão ficar em casa".